No ano de 1968, ocorreram as primeiras eleições para a Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre – CMPA – sob a égide do novo regime político que se instaurara no país após a quebra institucional de 1964. As eleições para a Prefeitura Municipal, todavia, não ocorreram concomitantemente às para a Câmara, já que os prefeitos das capitais dos estados passaram a ser nomeados pelo novo regime ditatorial, não mais sendo eleitos pelo voto direto.
Assim, em 15 de novembro de 1968, foram eleitos os 21 vereadores que viriam compor a CMPA até 1972. Com o fim do regime pluripartidário imposto pelo Ato Institucional No 2 – AI-2 – de 1965, e com a subsequente inauguração do regime bipartidário a partir do Ato Complementar No 4, todos os vereadores eleitos pertenciam, obrigatoriamente, a apenas dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional – ARENA – e o Movimento Democrático Brasileiro – MDB. A ARENA, fundada em 4 de abril de 1966, era o partido que representava a situação; o MDB, fundado em 24 de março do mesmo ano, consistia-se na legenda que representava a oposição – apesar de ser uma oposição limitada, dada a sua submissão forçada ao regime político então vigente.
A eleição levou a uma vitória numérica do MDB: dos 21 vereadores eleitos para a VI Legislatura, oito eram da ARENA, e treze representavam o MDB. A maior bancada eleita por parte do MDB era reflexo da hegemonia que o Partido Trabalhista Brasileiro – PTB – havia exercido antes do Movimento de 1964, durante o período democrático que foi de 1946 a 1964. Afinal, grande parte dos políticos do extinto PTB havia migrado para o MDB.
Dois vereadores do MDB tiveram seus mandatos e direitos políticos cassados pelo regime civil-militar durante a VI Legislatura: Índio Brum Vargas e Dilamar Valls Machado, ambos em 1969.
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