Palácio do Fim – Teatro – 30 de setembro e 1º de outubro

Palácio do Fim – Teatro – 30 de setembro e 1º de outubro

Palácio do Fim – Teatro – 30 de setembro e 1º de outubro

SINOPSE

BASEADO EM HISTÓRIAS REAIS, CIA DE TEATRO INCOMODETE ENCENA PALÁCIO DO FIM, DA RENOMADA JUDITH THOMPSON

A encenação de Palácio do Fim, texto escrito pela renomada dramaturga canadense Judith Thompson, marcou a nova montagem da Cia de Teatro Incomode-te.

Palácio do Fim, texto escrito pela premiada dramaturga canadense Judith Thompson, reconhecida internacionalmente pela humanidade de seus textos, é uma reflexão sobre os limites éticos e morais que somos confrontados em uma situação extrema da vida como uma Guerra. São situações complexas de escolhas para personagens colocadas em momentos de extremo estresse, pressão e cansaço, tendo que tomar atitudes que estão numa linha tênue entre o que é o racional e o emocional, entre o caráter humano e a manutenção de suas coerências pessoais.

Baseado em histórias reais, a montagem traz três cenas começando com o monólogo ‘Minhas Pirâmides’, em que as atrizes Fabiane Severo e Sandra Possani interpretam Lynndie England, intercalando cenas jornalísticas públicas da guerra no Iraque, em uma refinada montagem de imagens concebida pelo cineasta Guilherme Carravetta de Carli. A militar americana Lynndie é a carcereira fotografada aos sorrisos junto aos prisioneiros iraquianos em Abu Ghraib. A segunda cena traz Nelson Diniz interpretando David Kelly em ‘Colinas de Horrowdown’. Kelly foi o inspetor de armas britânico que tornou público, em entrevista à rede BBC, o fato constrangedor de que as armas de destruição de massas procuradas por George Bush e Tony Blair no Iraque não existiam. A última cena apresenta a atriz Liane Venturella, no monólogo intenso ‘Instrumentos de Angústia’. Ela interpreta Nehrjas Al Saffarh, esposa de um militante político contrário ao governo, durante a Guerra do Golfo (1990-1991).

Palácio do Fim, uma reflexão humanista sobre as tênues fronteiras éticas, morais e políticas que uma guerra envolve. Judith Thompson conta a história de pessoas reais, seres que estão todos no mesmo jogo! Não há herói nem bandido, somente há realidade ácida de fatos verídicos praticados por seres humanos.