Estratégias de perpetuação: marca e memória em organismos não humanos
Produzido em 2022, o trabalho é uma instalação composta por um conjunto de imagens e texto: quatro desenhos, uma montagem digital e um informe textual. Por meio de recursos de natureza documental apresenta-se uma pesquisa científica de caráter ficcional. A narrativa se constitui na articulação entre linguagem e discurso científico, imagens criadas por composição e por observação, formas científicas de representação e de apresentação, instituições e figuras ficcionais.
O contexto investigativo criado aborda temas da ecologia, a interação entre organismos e a extinção de espécies, e reflete sobre certa dimensão perceptiva de organismos não humanos. Trata-se de um estudo sobre interações entre espécies florísticas e insetos tal como teria sido concebido pela figura ficcional de Elena Landkraut, uma naturalista que teria atuado em Porto Alegre na primeira metade do século XX.[1]
[1] Texto sob responsabilidade da artista