Autor: Cassiano Orivaldo Moraes Stuart

ALEX MATTOS

2023 Desenho de lápis mars lumograph black sobre papel 42x 47,7cm

Sem título: 2023 Desenho de lápis mars lumograph black sobre papel 42x 47,7cm

Sem título

Partindo do desenho de observação, a mesa do ateliê onde deixo todo meu material se torna o
motivo principal de representação como um espaço de infinitas possibilidades de composições
conforme os elementos são depositados e movimentados sobre ela.
Para a seleção do que desenhar em meio a pluralidade de objetos, acabo utilizando uma
ferramenta muito básica e comum no ensino do desenho: um pequeno visor recortado em papel (hoje,
muito mais próximo de um enquadramento com a câmera de um smartphone do que o mesmo visor
utilizado por Dürer para auxiliar a desenhar em perspectiva). Assim, este simples instrumento serve
como um “selecionar e recortar” para melhor direcionar o olhar para pontos que me interessam dentro
de um motivo maior que está sendo observado.
Quando as partes da mesa são passadas para o desenho, seus limites deixam de existir e sua
extensão torna-se infinita para além do papel.
Nos desenhos ficam registrados os vestígios do olhar que interroga tudo que está diante dos
olhos, por mais comum e cotidiano que aquilo possa ser. Ficam registrados as linhas, as manchas, os
deslizes e a insistência em fazer emergir do branco do papel o resultado do interesse de olhar para as
coisas, e principalmente a ânsia em desenhá-las. [1]

2023 mars lumograph black sobre papel 42x59,4cm

Sem título: 2023 mars lumograph black sobre papel 42×59,4cm

 


[1] Texto sob responsabilidade do artista

ALEX MATTOS

Sem título. Desenho de lápis Mars Lumograph Black sobre papel. 42 x 59,4cm. 2023

Sem título. Desenho de lápis Mars Lumograph Black sobre papel. 42 x 59,4cm. 2023

Sem título

Partindo do desenho de observação, a mesa do ateliê onde deixo todo meu material se torna o motivo principal de representação como um espaço de infinitas possibilidades de composições conforme os elementos são depositados e movimentados sobre ela.
Para a seleção do que desenhar em meio a pluralidade de objetos, acabo utilizando uma ferramenta muito básica e comum no ensino do desenho: um pequeno visor recortado em papel (hoje, muito mais próximo de um enquadramento com a câmera de um smartphone do que o mesmo visor utilizado por Dürer para auxiliar a desenhar em perspectiva). Assim, este simples instrumento serve como um “selecionar e recortar” para melhor direcionar o olhar para pontos que me interessam dentro de um motivo maior que está sendo observado.
Quando as partes da mesa são passadas para o desenho, seus limites deixam de existir e sua extensão torna-se infinita para além do papel.
Nos desenhos ficam registrados os vestígios do olhar que interroga tudo que está diante dos olhos, por mais comum e cotidiano que aquilo possa ser. Ficam registrados as linhas, as manchas, os deslizes e a insistência em fazer emergir do branco do papel o resultado do interesse de olhar para as coisas, e principalmente a ânsia em desenhá-las. [1]

 

 


[1] Texto sob responsabilidade do artista

 

Galeria do 24° Salão de Artes Plásticas da CMPA

ALEX MATTOS

ANDRÉ VENZON

ANDRÉ VENZON

ANDRESSA P. LAWISCH

ANDRESSA LAWISCH

BETOFREITAS

BETOFREITAS

BIBISTRIZ

BIBISTRIZ

ENEIDA STROHER

ENEIDA STROHER

FERNANDA FEDRIZZI

FERNANDA FEDRIZZI

GABRIELA STRAGLIOTTO

GABRIELA STRAGLIOTTO

GUSTAVO SCHOSSLER

GUSTAVO SCHOSSLER

HENRIQUE SANTOS

HENRIQUE SANTOS


 

JOÃO SALAZAR

JOÃO SALAZAR

JULIANA KOETZ

JULIANA KOETZ

KAMI BOU

KAMI BOU

KELIN AGNES

KELIN AGNES

LEONARDO FANZELAU

LEONARDO FANZELAU

LEONARDO LOPES

LEONARDO LOPES

LOURENÇO DEMARCO

LOURENÇO DEMARCO

LURDI BLAUTH

LURDI BLAUTH

MARCELO BORDIGNON

MARCELO BORDIGNON

MARIANA LEMMERTZ

MARIANA LEMMERTZ


 

MARTINA NICKEL

MARTINA NICKEL

MITTI MENDONÇA

MITTI MENDONÇA

PAMELA ZORN

PAMELA ZORN

PATRÍCIA BOHRER

PATRÍCIA BOHRER

PAULO LANGE

PAULO LANGE

PEDRO DALLA ROSA CITADELLA

PEDRO DALLA ROSA CITADELLA

RAFAEL MUNIZ

RAFAEL MUNIZ

RODRIGO MARRONI

RODRIGO MARRONI

SANTIAGO POOTER

SANTIAGO POOTER

SARA DE ABREU

SARA DE ABREU

 

 

 

 

 

 


 

TATI GARCIA

TATI GARCIA

TURYA ELISA MOOG

TURYA ELISA MOOG

UÉSLEI FAGUNDES

UÉSLEI FAGUNDES

URSULA JAHN

URSULA JAHN

VIVIANE GUELLER

VIVIANE GUELLER

WALTER KARWATZKI

WALTER KARWATZKI

ZARRO

ZARRO

ZUPO

ZUPO

Malabareador de Ideias

Malabareador de Ideias – Circo – 13 e 14 de dezembro às 19h Classificação: 12 anos Duração: 50 min

Malabareador de Ideias – Circo – 13 e 14 de dezembro às 19h
Classificação: 12 anos
Duração: 50 min

Sinopse

O espetáculo “O Malabareador de Ideias – Distopia 2023” é uma experiência única, que alterna momentos cômicos com malabarismos impressionantes, que capturam a atenção do público e o deixam imerso na performance. Mas o que realmente diferencia esse trabalho é a capacidade de usar sua arte para trazer à tona questões relevantes da sociedade atual. Por trás da comédia e dos truques de malabarismo, ele cria um espaço para reflexão e discussão sobre temas importantes, como desigualdade social, injustiça e intolerância. Com um humor autobiográfico e uma presença de palco capaz de envolver a plateia em suas performances, Ramon Ortiz leva o público a questionar a própria realidade e a refletir sobre o papel que cada um de nós tem na construção de um mundo mais justo e igualitário. Ramon é um talento versátil que tem chamado a atenção do público com sua habilidade em misturar comédia e malabarismo para provocar reflexão sobre a realidade. Com anos de experiência no mundo das artes cênicas, Ramon tem desenvolvido um estilo único que combina humor e destreza física para criar um espetáculo que é ao mesmo tempo divertido e intenso.

Descrição do Projeto

O espetáculo “O Malabareador de Ideias – Distopia 2023” é uma obra Circense que utiliza do malabarismo e do humor contemporâneo, para expressar um conteúdo reflexivo e de crítica social. Abordando algumas “polêmicas” da sociedade, tais como: religião, trabalho, família e política, com piadas ácidas e com a manipulação dos objetos, esses temas se tornam mais palatáveis e acessíveis ao grande público. O texto é autoral, e escrito pelo intérprete Ramon Ortiz, que utiliza sua própria história pessoal para levantar essas reflexões e estabelecer uma identificação com o público a fim de que essas discussões tão pertinentes para nossa sociedade possam ser abordadas de forma mais leve e sem a agressividade da polarização presente na sociedade brasileira. Abordagens diretas e bem humoradas, que levam o público a reflexão ao mesmo tempo em que se divertem com a interpretação que vai do cômico ao virtuoso, transitando entre o monólogo interativo e as performances de malabarismo, ilusionismo e acrobacias. Possui uma ludicidade inerente justamente por se remeter a esse universo circense, e se destaca por sua originalidade, e pela capacidade em renovação e ressignificação da linguagem artística circense, um esforço em manter viva e ativa a tradição desse tipo de expressão da Arte sob outras óticas e perspectivas.


Ficha Técnica:

Ramon Ortiz (Artista, Diretor e Criador)

Sonoplastia: Carol Mendes

Iluminação: Kevin Brezolin

A Mulher que queria ser Micheliny Verunschk

A mulher que queria ser Micheliny Verunschk – Teatro – 29 e 30 de novembro às 19h Classificação: 16 anos Duração: 65 min

A mulher que queria ser Micheliny Verunschk – Teatro – 29 e 30 de novembro às 19h Classificação: 16 anos
Duração: 65 min

Sinopse

“A MULHER QUE QUERIA SER MICHELINY VERUNSCHK”, romance de Wilson Freire, chega ao teatro em novo espetáculo da Cia Stravaganza. “Micheliny” traz ares marítimos de uma mulher que, desde pequena, só conhece a dor. Adolescente, foi apresentada ao sexo de jeito forçado. Crescida, quis ser escritora. Achava que as pessoas aprendiam a ler olhando as letras, as palavras dos livros e elas pulavam para dentro dos olhos e saíam pela boca – ela diz, deixando escapar a ingenuidade de uma garota educada num ambiente masculino, em zona portuária. Ela sai pouco de seu aquário, seu contato com o mundo são os homens que passam por sua vida, mas logo se vão, em seus navios. A personagem é um “porto sem cais”, vê a vida passar e sumir no mar, em constante imobilidade, mas sua imaginação é gigante: gosta de garatujar letras, cascavilhar ideias, chafurdar frases à procura da inspiração para contar a sua própria história. Mas como, sem um nome à altura dessa enorme tarefa, um pseudônimo de escritora?

Descrição do Projeto

Um dos pontos fundamentais na nossa abordagem do romance de Wilson Freire e sua transposição para a forma teatral é trazer para a cena, em visualidade, o MAR, a ESCRITA, o Teatro de Formas Animadas, e tantos outros recursos que dinamizam e transcriam o texto de “A MULHER QUE QUERIA SER MICHELINY VERUNSCHK” para o teatro. Na busca de uma ampliação de sentidos da obra e ainda de um mote para compor a cena com outras formas de narrar. A atuação se desdobra em duas formas de narrativa: a documental/real (relatos da atriz) e a teatral/ficcional (relatos da “MULHER QUE QUERIA SER…” e de outros personagens da obra). Por meio de contrastes, a atriz joga com a construção e a desconstrução de teatralidades, dando voz ao performativo enquanto reflexão e denúncia, mas sem perder de vista as metáforas e a poesia. A vida da protagonista se divide entre seu AQUÁRIO – a palafita onde vive, rabisca e escreve, cercada de água por todos os lados e o CAIS, os bares portuários, lugar de encontro de estrangeiros onde ela busca os clientes quando jovem e limpa as latrinas dos bordeis na meia idade. Na encenação, o AQUÁRIO se revela um espaço triangular, reduzido, íntimo. Uma plataforma que remete a um trapiche sobre o mar leva aos espaços exteriores, ao CAIS, aos bares do porto.

Ficha Técnica

Atriz: Sandra Possani.

Diretora: Adriane Mottola.

Texto: Wilson Freire.

Dramaturgistas: Feranando Kike Barbosa, Adriane Mottola, Angela Spiazzi, Sandra Possani.

Diretora de Movimento e Assistente de Direção: Angela Spoazzi.

Cenografia: Rodrigo Shalako.

Figurino: Liane Venturella.

Iluminação e Videografia: Ricardo Vivian.

Cena Sonora: Álvaro Rosacosta.

Música: EL TIEMPO TEJE HISTORIAS (Álvaro RosaCosta) / Arranjo, violões e charango.

Beto Chedid / Voz: Simone Rasslan / Edição e percussão: Álvaro RosaCosta.

Maquiagem: Miriã Possani.

Designer Identidade Visual: Pingo Alabarce.

Loma Gaúcha de Todos os Cantos

Loma Gaúcha de Todos os Cantos – Música – 22 e 23 de novembro às 19h Classificação: Livre Duração: 90 min

Loma Gaúcha de Todos os Cantos – Música – 22 e 23 de novembro às 19h Classificação: Livre Duração: 90 min

Sinopse

“Loma Gaúcha de Todos os Cantos” é um show que destaca as cinco ininterruptas de dedicação da cantora à música que marcou a época durante o efervescente movimento dos Festivais Nativistas do Sul e de MPB no Brasil.  O repertório do show, composto de grandes autores, descreve a fertilidade da terra e a diversidade das belezas da natureza gaúcha. O pioneirismo de Loma, mulher negra, ainda é exemplo de determinação e referência para as gurias que atuavam nos centros de tradicionalismo. O cenário de tecidos coloridos remete a imaginário do público à vida simples dessas mulheres. É como um marco que deu início às reflexões e posteriormente a tomada de decisão para ser a protagonista que sempre quis ser – assumindo o seu papel, suas conquistas e seu lugar no real cenário de sua existência. É aso mesmo tempo um espetáculo que ressalta a força e a resistência feminina na nossa cultura, ao trazer ao palco uma banda composta apenas por mulheres para tocar músicas nativistas e regionais gaúchas.

Descrição do Projeto

Show da cantora Loma revisitando sua carreira de mais de 50 anos de música regional. Set list com compositores e canções:

01. Céu, sol, sul (Jader Moreci Teixeira)

02. Essas prendas companheiras ( Lauro A. C. Simões e Cao Guimarães)

03. Camponesas (Nirion Machado e Antônio Léo Rodrigues)

04. Sai Anastácia (Mario Tressoldi e Wilson Tubino)

05. Preto Velho celestino (Telmo de Lima Freitas)

06. Sob as mãos do tempo (Pedro Guerra Pimentel e José Hilário Retamozzo)

07. Chinaredo de Alpargata

08. Sonhos (Bebeto Alves e Paulo Machado)

09. Água (Cao Trein)

10. Soltas Velas (Renê Duque e Loma Pereira)

11. Guarani (Fábio Peralta e Xirú Antune)

12. Parentes na África (Cao Guimarães) versão candombe

13. Quilombos (Pedro Guerra Pimentel e Heleno Cardeal)

14. Trovinha Lunar (Lenin Nunes e Tadeu Martins)

15. Festa Setembrina (Talo Pereyra e Robson Barenho)

Bis. Um Mate por Ti (Betto Bollo, Vinícius Brum e Apararício Silva Rillo) versão tango
Possível bis2*: Cantigas de Mar (trechos)

Bandele

Bandele – Teatro – 08 e 09 de novembro às 15h Classificação: Livre Duração: 50 min

Bandele – Teatro – 08 e 09 de novembro às 15h
Classificação: Livre
Duração: 50 min

Sinopse

Bandele – o menino nascido longe de casa – toca seu tambor contando a trajetória de sua aldeia. Ele pede ajuda para os espíritos que moram no grande Baobá e protegem todas as histórias do mundo. Inspirado nos sons, tons e imagens da Mãe África, o espetáculo livremente adaptado da obra homônima da escritora Eleonora Medeiros, ilustrada por Camilo Martins, reúne contação de histórias, teatro de animação e teatro visual.

Descrição do Projeto

O espetáculo “Bandele” mescla bonecos, narração oral e visualidades e foi criado por ocasião da celebração dos 10 anos da Cia. Trupi di Trapu Teatro de Bonecos (2018), livremente adaptado de obra da escritora gaúcha Eleonora Medeiros. Com efeitos sonoros percussivos, traz uma mescla de contação de histórias, bonecos, máscaras e diversas formas animadas, apostando nas formas híbridas do Teatro de Animação e formas contemporâneas de manipulação, como acoplamentos, bonecos germinados e animação à vista do público. “Bandele” é um espetáculo para VER, OUVIR E SENTIR… conforme a proposta de direção cênica do diretor Leandro Silva, bonequeiro, diretor e pesquisador de longa trajetória em criações híbridas com bonecos, tecnologias e outras formas animadas. O resultado é um espetáculo afro-brasileiro para crianças, mas que envolve e encanta todos os públicos, marcado pela hibridização e elenco, bonecos, formas animadas e efeitos percussivos. “Bandele” traz na sua essência elementos que estimulam e despertam o interesse pelo conto tradicional, o conto-enigma africano e a tradição griô. A “despalavração”, presente na cena, desperta o interesse sensorial pela livre formação, articulação e partilha da palavra. A estrutura da obra fomenta o processo de contação de histórias, em que contador e personagem se mesclam no mesmo tempo e lugar.

Ficha Técnica

Elenco (2024): Alessandra Souza, Mayura Matos, Yannikson, Jeff Ghenes e Viviane Marmitt.

Direção: Leandro Silva.

Bonecos e Máscaras: Anderson Gonçalves.

Figurinos: Mari Falcão e Marion Santos.

Iluminação e Som: Vigo Cigolini.

Letras e Músicas: Leandro Silva.

Arranjos Percussivos: Richard Serraria.

Assessoria Corpo e Voz: Batukatu Grupo Artístico.

Réquiem

Réquiem – Dança – 01 e 02 de novembro às 19h Classificação: 14 anos Duração: 45 min

Réquiem – Dança – 01 e 02 de novembro às 19h Classificação: 14 anos
Duração: 45 min

Sinopse

RÉQUIEM, um espetáculo de dança inspirado na obra homônima de W. A. Mozart. Um homem morre e adentra o mundo das suas memórias. Neste ambiente onírico, percorre uma sequência de experiências que evidenciam o que ele foi e viveu nas diferentes fases da vida, até sua desintegração final.

Descrição do Projeto

RÉQUIEM é um espetáculo de dança inspirado na obra “Réquiem em Ré Menor” de Wolfgang Amadeus Mozart, missa fúnebre que se tornou uma das composições mais emblemáticas da história. A obra traz também como referência as célebres “Cartas Sobre a Dança” de Jean-Georges Noverre, apresentando uma linguagem de movimento que exalta as nuances de expressividade que um intérprete pode manifestar em cena. É um espetáculo que propõe uma forma peculiar de pensar a cena de dança: possui uma forte dramaturgia, uma expressiva interpretação e um elaborado mecanismo de ilusionismo cênico através do cenário e da luz. Acompanha o pensamento de Noverre quando ele suscita uma falta de expressividade dos bailarinos e uma falta de humanidade nos movimentos padronizados de dança e por isso se utiliza ao máximo dos recursos cênicos, da narrativa e da interpretação para falar sobre a vida e sobre a morte a partir da composição de Mozart. A trilha do espetáculo é a íntegra do “Réquiem em Ré Menor” de Mozart, onde cada uma das peças da ópera se transforma em uma cena do roteiro. Apenas um personagem em cena, um homem comum que morre e adentra o mundo de suas memórias, passando a interagir com elementos que remetem a fases da sua vida. O espetáculo estreou no último feriado de Finados e por esta 1a temporada recebeu 5 indicações ao Prêmio Açorianos de Dança 2023 (Melhor Espetáculo, Intérprete, Destaque Técnico, Destaque Artístico e Produção), sendo premiado como Destaque Técnico do Ano. Ainda em 2023 realizou uma 2a temporada na Sala Álvaro Moreyra e em 2024 foi selecionado para a 10a Maratona Cultural de Florianópolis (SC), realizando no último mês de março apresentação na capital catarinense dentro da mostra.

Ficha Técnica

Direção Geral: Igor Pretto (bailarino e ator), Alexandre Dill (diretor do GRUPOJOGO) e Katia Kalinka

Preparação Corporal: Eva Schul

Cenografia: Jorge Gil, Fabrício Simões (desenho de luz), Gabriel Pontes (vídeo mapping)

Produção: Leticia Virtuoso (diretora do Teatro na Prática)

Persona

Persona – Dança – 25 e 26 de outubro às 15h Classificação: 16 anos Duração: 60 min

Persona – Dança – 25 e 26 de outubro às 15h
Classificação: 16 anos
Duração: 60 min

Sinopse

“Persona” é um projeto de dança contemporânea da Ânima Cia de Dança, com direção de Eva Schul, que reúne três gerações de bailarinos formados por Eva, estreado de forma virtual em 2022. Para a criação das obras e dramaturgias de movimento, os intérpretes trabalham com a ideia de que a nossa perona é constituída em paralelo com nosso ego e nossa sombra, uma espécie de máscara criada e projetada que dissimula a verdadeira natureza do indivíduo quando se relaciona com o outro. “Persona” propõe reunir as duas mais recentes obras de Eva Schul – AUTOIMAGEM, com Geórgia Macedo e Viviane Lencina, e MACHO HOMEM FRÁGIL, com Eduardo Severino – desta vez, de forma presencial.

Descrição do Projeto

“Persona” é uma proposta de um espetáculo que apresenta Autoimagem e Macho Homem Frágil, as duas últimas obras coreografadas da artista e diretora Eva Schul. “Persona” estreou, ainda de forma virtual, em 2022, a partir de uma live no canal Carne Digital, seguida de roda de conversa com a diretora e os bailarinos criadores Eduardo Severino, Geórgia Macedo e Viviane Lencina. Nessa encenação sem intervalo, os bailarinos, explorando o conceito de persona, apresentam as duas obras e criam uma transição entre elas, performando desde outra perspectiva: a presencial. Nesse encontro, buscam provocar e quebrar não só a dualidade “uma pessoa para uma imagem”, mas também a que é estabelecida entre o “público e cena”. Assim, os três bailarinos carregam espelhos no hall de entrada e conduzem o público, que segue suas imagens. Os espelhos são dispostos não só no palco, mas no espaço, de modo que o público também vê a si como parte da obra. Autoimagem é a primeira obra apresentada, de modo que uma transição acontece para o início de Macho Homem Frágil. Os intérpretes, distorcem reflexos entre si, modificam a posição dos objetos cênicos dispostos no espaço, provocando o público e criando mais uma camada de significado entre as obras.