Móbile em Cristal
A objeto em vidro soprado, está suspensa como um móbile, composta por dois rins em vidro transparente e dez gotas de sangue. Os rins e as gotas de sangue são brilhantes e coloridos, estão impregnados de força vital, com um conjunto de significados, tais como filtro das impurezas do sangue e produtor de significados, tais como filtro das impurezas do sangue e produtor de vários componentes essenciais a nossa sobrevivência. Poder tocar e segurar os objetos suspensos e examiná-los amplia a percepção sensorial do espectador provocando ainda mais à reflexão, como nas instalações de Tunga (1952-2016), que propõe essa relação entre representação, linguagem e realidade, e experiência de visualizar a beleza do interior do seu corpo, transformar uma visibilidade visceral em experiência sensorial. O conjunto de significados, que se revela quando observadas e podem proporcional ao espectador a percepção dos sentimentos com reconhecimento de si ou do outro. Poder tocar e segurar os objetos suspensos e examiná-los amplia a percepção do espectador, e visualizar a beleza do interior do seu corpo, transformar uma visibilidade visceral em experiência sensorial. É a projeção do nosso poder de filtrar o que sentimos.
Prateleira com vidros
Objeto composto por uma prateleira de madeira com treze potes de vidro com voil queimado, no cabideiro vísceras suspensas, confeccionadas com lã de carneiro feltrada com linhas e estopa azul e vermelho. Esse objeto traz a referência aos armários de Damien Hirst (1965). Na prateleira pendurada, seis metros de lã de carneiro feltrada na forma de intestino, com fios e estopa tingida em azul e vermelho representando as duas circulações (venosa e arterial). é o sensível em suspensão, as cicatrizes guardadas em vidros hermeticamente fechados, conservadas como um arquivo, estão sempre presentes, é um olhar para dentro de mim mesma e encontrar um significado para existir, apesar de tudo.[1]
[1] Texto sob responsabilidade da artista